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Foto do escritorOdisseia Geek

Crítica | 3ª temporada de The Handmaid’s Tale - Uma nova June


O texto a seguir contém spoilers!


Antes de tudo preciso dizer que todo mundo precisa assistir essa série, ela tem muito a nos comunicar! O tempo todo joga na nossa cara alertas de como precisamos zelar pelos direitos conquistados pelas mulheres nos apresentando a esse mundo onde nós os perdemos. É impossível não se emocionar e chocar pensando o quanto coisas terríveis assim já aconteceram com mulheres antigamente, mas choca ainda mais quando lembramos e ainda hoje coisas do tipo acontecem sociedades fechadas como o casamento infantil, o estupro, a mutilação...


Se ainda não assistiu, pare tudo e vai lá assistir. Depois volta aqui para ler!


Na quarta-feira (14), nos despedimos da terceira temporada de The Handmaid's Tale. Depois de duas temporadas apresentando Gilead e todo o sofrimento que o novo governo do que antes era os Estados Unidos proporcionou à população, chegamos na fase da revolução.


June está mais dura, mais forte e cheia de senso de justiça e vingança. Não apenas ela, mas agora vemos com mais profundidade a rede das Marthas! Após tanto tempo de desconfiança umas com as outras (afinal qualquer um poderia estar a serviço do olho, ou denunciar a eles), elas finalmente passaram a se apoiar! Isso nos dá uma lição de como somos todos mais fortes quando unidos e como podemos fazer qualquer coisa, como contrabandear um avião cheio de crianças para o Canadá.





Nesta terceira temporada vemos June se preparando para executar seu grande plano para salvar as crianças de Gilead, os filhos de outras aias.


A vida de um refugiado

Em paralelo a série mostra a vida dos refugiados no Canadá. Emily passa por dificuldades para se adaptar à nova realidade, Sylvia, sua esposa, e Oliver, seu filho, já estão lá desde que o golpe começou, então ela não teve a oportunidade de fazer parte do processo de criação. Infestada de traumas, Emily conta com a ajuda da esposa, que tem empatia o suficiente para entender como ela se sente ou ao menos mostrar apoio. Enquanto isso, Luke tem suas dificuldades em lidar com Nicole, filha de June e Nick.



A dúvida de Serena

Após permitir que June enviasse Nicole para o Canadá, Serena passa a pesar na balança a segurança de Nicole e a saúde que sente por ela. Enquanto isso Fred faz de tudo para reaver Nicole. Pessoalmente, não acredito no amor de Serena por Nicole, creio que saudade nenhuma no mundo valeria o risco de criar uma menina em um mundo tão perigoso para mulheres. Mesmo que no final serena tenha traído Fred e o enviado para a prisão no Canadá, ainda não consigo acreditar que seu amor por Nicole seja real.


Comandante Lawrence

Após a casa dos Waterford ser incendiada, June é enviada para a casa do comandante Lawrence. O amor que ele sente pela esposa é tão palpável quanto seu arrependimento por ajudar a construir Gilead. Foi muito triste deixar Eleanor partir.


June mais fria

Embora a temporada tenha sido a menos acalorada da série, a transformação de June é algo para aplaudir. Não que a personagem, em algum momento, já tenha aceitado a sua condição de vítima, muito pelo contrário. Mas dessa vez ela deixa o famoso "sangue no olho" tomar conta de suas decisões e se torna uma pessoa imponente.


Temos a certeza, no último episódio, de que June está virando uma revolucionária que, sem sombra de dúvidas, apareceria em livros de história se Gilead fosse real. Os planos para fazer com que as crianças escapem acontecem na casa de Lawrence. Agora viúvo, ele confronta June dizendo que estava abortando a missão e, sem nem pensar, June responde que isso não iria acontecer.


Ao pedir pela arma de June, ela ainda diz que a decisão não é dele e que ele não está no comando. Ela completa ainda perguntando se ele realmente acha que a casa ainda é dele. É assim que, então, temos a confirmação da existência de uma nova June.


A primeira "leva" de crianças resgatadas foi concluída com sucesso e muitas outras devem estar por vir na quarta temporada, que já está confirmada, mas não tem data de estreia definida.


Ass: Barbara Bertolini

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